O Padre George Batista, diretor do Hospital Padre Zé, divulgou vídeo, na tarde desta quinta-feira (10), celebrando a decisão do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), que acatou o Agravo de Instrumento, movido pelo Instituto São José, responsável por gerir o Hospital, solicitando a renovação do contrato com a Prefeitura de João Pessoa para manutenção de 100 leitos clínicos das Unidades de Cuidados Prolongados (UCPs).

A decisão foi do desembargador Carlos Eduardo Leite Lisboa. O agravo do hospital foi assinado pelos advogados Rodrigo Farias e Marcílio Costa de Oliveira Filho.

“Venho aqui em nome da instituição agradecer profundamente ao Tribunal de Justiça, e também agradecer à Prefeitura Municipal de João Pessoa, que vem colaborando, auxiliando com esse equipamento tão importante para a saúde de nossa capital e também para o nosso Estado. Quero agradecer ao prefeito Cícero Lucena e ao secretário de Saúde, Douto Luís”, disse. .

“Hoje é um dia feliz para nós que fazemos a administração do Padre Zé. Temos a certeza de que hoje um passo fundamental foi feito para atendermos cada vez mais a população que mais precisa do equipamento de saúde. Por isso, queremos expressar a nossa eterna gratidão ao Tribunal de Justiça e fundamentalmente à Secretaria Municipal de Saúde e à Prefeitura de João Pessoa”, acrescentou Arnaldo Medeiros, Diretor Geral do Hospital.

Entenda o caso

No recurso, o Hospital Padre Zé ressalta que é o único da Paraíba a oferecer esse tipo de leito, funcionando exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e desempenhando um papel essencial na retaguarda da rede pública de saúde.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa informou que problemas na reprovação de de contas do Hospital Padre Zé teve pela Comissão de Licitação da Prefeitura e pela Controladoria Geral do Município estava impedindo o repasse dos recursos públicos.

O advogado Rodrigo Farias explicou que houve uma tentativa de reverter a situação junto ao Poder Judiciário, mas o hospital teve o pedido liminar negado em primeira instância, motivo pelo qual foi movido o Agravo de Instrumento no TJPB.

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