
Em meio ao avanço das tecnologias digitais, o empresário Vladimir Neiva defendeu que o livro impresso manterá sua relevância e não será substituído por telas ou dispositivos digitais. Segundo ele, a experiência tátil e emocional proporcionada pelo livro físico é insubstituível, especialmente para os jovens em formação.
“Creio que o livro impresso continua e sempre vai ter seu espaço. Sempre está ligado à juventude, com adolescentes, pré-adolescentes, e isso se faz necessário para o hábito da leitura”, afirmou Vladimir. Ele comparou a relação entre o livro impresso e o digital à convivência entre o rádio e a televisão. “Me lembra muito a questão do rádio e da TV; a TV não matou o rádio.”
Vladimir destacou que os números da indústria editorial no Brasil apontam para um crescimento na publicação de livros, o que reforça a importância do material físico. “Os números falam por si; o aumento das publicações no Brasil tem crescido. Acredita-se que não irá deixar de existir o livro, o ato de ler, de abrir o livro, até como falam os mais fanáticos, de cheirar o papel. Essa experiência tátil não vai deixar de existir.”
Embora seja um entusiasta do formato físico, Vladimir Neiva também reconhece o valor do ambiente digital. “As telas não vão substituir os livros, mas, claro, não quer dizer que isso não pode ir para o ambiente digital”, observou ele, afirmando que o digital pode complementar a leitura tradicional, mas sem eliminar a experiência única de um livro impresso.
A visão de Vladimir reforça o compromisso do Grupo Neiva com a valorização da leitura em todas as suas formas, adaptando-se às novas tecnologias, mas mantendo viva a tradição e a essência do livro físico.