A senadora e presidente estadual do PSD Daniella Ribeiro expôs os reais motivos para que seu irmão, Aguinaldo Ribeiro (Progressistas), não confirmasse a tão especulada pré-candidatura a senador. Em entrevista a uma rádio de João Pessoa, na tarde desta quarta-feira (15), ela pontuou que a postura do Republicanos foi decisiva e destacou que PSD irá dialogar a possibilidade de oficializar o apoio a reeleição de João Azevêdo (PSB).

“Eu vinha acompanhando essa decisão. Nos bastidores, ninguém imagina o que acontece. Aguinaldo trabalhou bastante para que houvesse unidade na base. Foram muitas conversas com o Republicanos. E foram muitas promessas de que seria apoiado e era jogado para a frente. Chegou o momento de tomar uma decisão e ele decidiu ser candidato a deputado. Aguinaldo foi o tempo todo correto, mas infelizmente, de outra parte, não funcionou. Então, ele permaneceu sendo candidato a deputado federal. No meu retorno à Paraíba, o PSD vai se posicionar”, explanou Daniella, que está representando o Senado Federal em evento no Marrocos.

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Indagada sobre qual posicionamento que o PSD tomará nestas eleições estaduais e sobre seu filho, o vice-prefeito de Campina Grande Lucas Ribeiro (Progressistas), ser o nome que a sigla indicará para a vice de João Azevêdo, ela afirmou que o tempo agora é de diálogo.

“Preciso conversar, amadurecer a ideia, ainda não conversamos sobre isso. Temos que amadurecer a questão toda no PSD. E sobre a vice, realmente, o Progressistas tem quadros bons para indicar na chapa do governador”, disse.

Ela ainda rechaçou as especulações de que Aguinaldo era resistente em ceder as bases para o Republicanos e/ou qualquer outro partido da base do governador João Azevêdo (PSB).

“Nos bastidores, eles (Republicanos) mais do que ninguém sabem que isso não aconteceu. Se perguntar ao Republicanos, se eles forem verdadeiros, eles vão responder. O que precisa deixar claro é que não houve recuo de Aguinaldo, o que não houve foi avanço. Com racha, não tinha como avançar. Como é que vai ficar no outro lado?”, questionou a senadora.