Cabo Gilberto continua rebelde reacionário e negacionista. Continua afirmando que não irá tomar vacina. Na verdade, ele diz que quer ser o último paraibano a fazê-lo. Ele quer ser representante daquela parcela da população que, de acordo com ele, é “perseguida” por não ser imunizada contra a Covid-19.

Com o seu negacionismo estúpido e temerário, pois, põe em risco vidas humanas em meio a maior pandemia sanitária deste século, há o lado bom. Vejamos:

Com a resolução da Assembleia Legislativa que condiciona o acesso de qualquer pessoas às dependências internas do parlamento estadual mediante a comprovação da vacinação contra Covid-19, Cabo Gilberto não estaria apto para participar das sessões presenciais. Ironia do destino, logo ele, que lutou tanto para a reabertura dos trabalhos presenciais…

E ainda tem outra consequência: a resolução prevê corte de salário àqueles não-vacinados. Com isso, a ALPB faria uma economia mensal de R$ 25.322 mil apenas com o único deputado, entre os 36, não-imunizado.

Ainda bem que Pollyana nos ensinou o jogo do contente e sempre olhar o lado bom das coisas. Enquanto a ALPB retorna as atividades, Cabo Gilberto ficará em casa. Ainda bem. Quem agradece é o Estado Democrático de Direito e as medidas de enfrentamento à Covid-19.