O candidato a deputado estadual Walber Virgolino (PL) compartilhou na manhã desta segunda-feira (19) um vídeo com deepfake, com uma fake news sobre uma suposta pesquisa eleitoral divulgada no Jornal Nacional que apontava o candidato à presidência Jair Bolsonaro (PL) com 46% das intenções de voto, e na frente do candidato Lula (PT).

A informação é falsa e foi apagada pelo parlamentar horas depois. O candidato, em busca de dar uma reviravolta, mesmo reconhecendo seu possível crime eleitoral, afirmou:

“É momento de fortalecer a campanha de Bolsonaro. A partir de agora Bolsonaro não erra, ele está certo em tudo. Você bolsonarista, de direta, conservador, vamos nos unir e fortalecer Bolsonaro na Paraíba. A gente vai vencer. E pode denunciar”, disse Walber.

Walber também fez insinuações contra a imprensa. “A imprensa da Paraíba tá me ligando querendo saber a fonte. A imprensa nunca se preocupou a respeito de pesquisas veiculadas por Lula e os socialistas da Paraíba, mas agora três emissoras me ligam querendo saber a fonte”, declarou em seus stories no Instagram.

Punição e cassação

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, afirmou em junho deste ano que a corte eleitoral poderá punir e até cassar o mandato de um candidato que divulgar informações que ele saiba serem inverídicas.

“Se houver necessidade de chegarmos ao ponto tal em que o tribunal eleitoral tenha que sancionar alguns comportamentos, a Justiça Eleitoral obviamente não se furtará de exercer de sua atividade também sancionadora e punitiva”, afirmou Fachin.

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