O ex-prefeito e hoje deputado estadual, Luciano Cartaxo (PT), contratou em 2014 uma empresa para elaborar um projeto executivo para a polêmica “engorda” das praias de João Pessoa.
A empresa Aquatool, de Fortaleza, recebeu R$ 470 mil pelo projeto que buscava proteger a falésia do Cabo Branco, seguindo as seguintes etapas: construção de quebra-mares, engorda da faixa de areia e enrocamento do sopé da falésia.
O projeto executivo frisava a necessidade das intervenções nessa determinada sequência, já que as duas primeiras tinham o objetivo de diminuir a força das ondas. Entretanto, isso não foi feito.
Reconhecendo ainda a importância de seguir o cronograma (quebra-mares, engorda e enrocamento), o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) emitiu um alerta para que a PMJP cumprisse o cronograma das obras conforme o projeto executivo.
Apesar de ter pago pelo projeto e receber alerta do próprio TCE para cumprir o cronograma, Cartaxo licitou apenas o enrocamento (colocação de pedras no sopé da barreira).
Essa obra foi licitada e executada pela empresa COMTERMICA, que recebeu quase R$ 4 milhões.