O ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB) quebrou o silêncio e concedeu entrevista, na segunda-feira (27), à TV Arapuan. Depois de um período sabático, o tucano ressurge para tomar a frente – agora de forma oficial – da pré-campanha do filho, Pedro Cunha Lima (PSDB), ao Governo do Estado. Sem engrenar e empolgar, o jovem tucano vem precisando de novos ares há pouco mais de um mês para o início das convenções.
Cássio revelou que tem ‘pitacado’ na pré-campanha do filho, mas destacou que Pedro é independente para acatar ou não seus conselhos. O próprio ex-senador, que não sinalizou que participará do pleito eleitoral deste ano, se tornar porta-voz de uma campanha que não é sua já diz muito. Houve a necessidade, é inegável. Já partiram para o plano B.
O tucano fez declarações sobre composições políticas, diálogos, alianças, vice para a chapa do filho, concentrou-se em ser um “Pedro II” – sem referência à monarquia, mas sem esquecer daquele berço da oligarquia, claro.
Fato é que o ex-senador emergiu para passar um recado. E parece que a mensagem é: a candidatura do não-candidato. A pergunta que fica é: e Pedro Cunha Lima seria mesmo independente?